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A Micro Estaca Injetada é uma estaca moldada “in loco”, com pequenos diâmetros, cuja perfuração é feita por máquina rotativa ou roto-percussiva, podendo ainda ser revestido ou não.

A micro estaca pode avançar em terreno com matacão, desde quando possua recurso para isto.

É um modelo de estaca que possua uma alta capacidade de carga a compressão e tração, devido ao seu alto potencial de atrito lateral.

A perfuração é realizada com avanço rotacionado de uma broca ou martelo de fundo acoplando hastes a cada 1, 2 ou 3 metros, a depender da máquina utilizada, até alcançar a cota desejada.

Após a retirada das hastes, é instalado um tubo metálico SCH DE 40 ou de 80, manchetado a cada 0,50 m ou 1,00 m, até o fundo do furo.

A bainha da estaca é o preenchimento com uma calda de cimento mais rala da última manchete no fundo do furo preenchendo toda perfuração até vazar pela boca do furo.

No dia seguinte introduzimos um obturador metálico pelo interior do tubo SCH metálico onde estacionamos na primeira manchete (do fundo para o topo) e começamos a injetar nela até um saco por manchete com a intenção de que a pressão forme o bulbo da estaca.

No caso de a injeção beber mais de um saco de cimento em forma de calda de cimento na manchete e apresentar baixa pressão, é porque não está havendo formação do bulbo de injeção o que não me garante carga vertical.

Neste caso está havendo a perda da calda para o solo, ou craqueamento do solo ou esclerosamento do solo, sendo assim, devemos parar a injeção, deixar o furo parado por algumas horas, e retomar a injeção após início da pega da calda e repetir a operação.

No segundo dia poderemos reiniciar a operação injetando nova fase.

Por isso o tubo SCH e revestido com manchetes que durante a injeção abrem e na parada de injeção fecham, não permitindo o retorno da calda pelo interior do tubo, que deve sempre após a paralisação da injeção serem lavados internamente bem como o sistema de injeção montado na obra para que a calda não endureça dentro dos mangotes de injeção.